Arcachon, Dune du Pilat, Futuroscope, Nantes, Lamballe, Paris, EuroDisney,  Château Chambord

15-08-2019

Mais um ano, mais uma aventura. Este ano decidimos viajar por terras Gaulesas, e a experiência revelou-se extraordinariamente FASCINANTE.

Arcachon

Dia 15 de agosto pela madrugada os aventureiros partiram das Coladas (Bustos) em direção a Bordeaux (destino inicial). Viagem sem sobressaltos, tranquila, com uma paragem pela fronteira Espanha-França (com muito transito). Estações de serviço completamente sobrelotadas, com o movimento normal de camiões, mais a movimentação dos emigrantes que regressavam de Portugal para a França, Holanda, Suíça, Luxemburgo, Alemanha, etc...

Depois de várias tentativas (durante a viagem) para reservar o Camping de Bordeaux, verificamos que eram os nossos telemóveis que não permitiam fazer chamadas para os números franceses. Como já eram quase 6 da tarde, resolvemos telefonar para o apoio ao Roming da NOWO e então o nosso problema ficou solucionado. Devido ao adietado da hora a opção foi escolher um camping mais perto de Arcachon e a opção foi o Camping Parc du Val de L'Eyre.

O Camping Parc du Val de L'Eyre (6/10) tem uma receção simpática, um quanto antiquada para a época, pois a inscrição ainda é feita em papel. Este camping tem uma particularidade (que não sei se é caraterística dos campings franceses) o facto dos balneários serem mistos. No princípio é muito estranho, mas rapidamente nos habituamos à ideia e o uso dos balneários passa a ser normal. A piscina é agradável com um jacúzi, um escorrega de água, um campo piratas e um enorme insuflável (barco pirata) com quedas de água e uma pequena piscina para as crianças. O restaurante é médio e o bar também até que é bonzinho. O camping tem bastantes bungalows, mas a parte das caravanas é toda parcelada e com relva.

Arcachon, uma cidade pequena, virada para o turismo e uma praia com atividade piscatória em grande escala. Já no mar da Biscaia a dar uns mergulhos na sua água fria podemos ver as enormes embarcações cheias de turistas a saírem do cais em direção à Dune du Pilat. A vista deve ser espetacular, pois ver um monte de areia de 3700 metros de comprimento e com uma altura 67 metros ... deverá ser qualquer coisa. A praia de Arcachon estava cheia de veraneantes uma vez que nem se estava mal, temperatura boa, um ótimo arvoredo junto à marginal onde se poderia caminhar e passear de bicicleta, com uns bons bares e bons restaurantes que mantêm ativa toda a zona turística envolvente.

Dune du Pilat

A magnífica Dune du Pilat foi a nossa razão para acampar por terras de Arcachon, pois a sua imponente duna no meio de um mar calmo e uma imensa floresta de pinheiros torna o local único e enigmático. O acesso à duna é fácil e com um excelente parque de estacionamento, que apesar de ter uma placa de "esgotado" tem sempre lugar, uma vez que estão sempre carros a sair do parque. Sobre a Dune du Pilat temos a dizer que os km's feitos até ela valeram cada um, a sensação é única... "- A duna é mesmo grande!!!!" Os momentos nela passados são uma verdadeira alegria, a subida pela rampa de início, a vista e as brincadeiras vividas no topo, as fotos magníficas entre o mar e a densa floresta de pinheiros, claro a descida a correr pela inclinada duna, são momentos para "-recordar no cantinho do baú do coração".

Futuroscope

Já decorria o dia 17 de agosto quando partimos para o Parque temático FUTUROSCOPE, e esse destino era a nossa missão para os próximos dois dias. Uma vez que não verificamos a existência de grandes campings junto ao Futuroscope, decidimos ficar num hotel pertencente ao Complexo do Futuroscope. O Hotel Hyriad Jules Verne revelou-se uma ótima opção, pois tem um bom estacionamento para o conjunto carro-caravana, é relativamente perto do parque temático (permite ir a pé), os pequenos almoços foram divinais e o quarto está perfeitamente preparado para 4 pessoas (há também a opção de 5 pessoas). As nossas filhas adoram dormir assim duas noites em hotel, "- Foi diferente, mas bom na mesma".

Sobre o FUTUROSCOPE temos a dizer que as experiências vividas são únicas e que na Europa não há comparação. Adoramos a realidade virtual, os simuladores de 4D e 5D, os edifícios super futuristas de cada diversão, os robots que dançam connosco, e claro, o fabuloso espetáculo no final do dia. O espetáculo é apresentado na enorme Arena com som, jogos d'água, imagens projetadas em cortinas de água, atores e tudo isto com a marca "Circo du Solei". Para "viver" todas as atrações há disponível à entrada uma brochura com todos os pavilhões e com os seus respetivos horários. Então que fizemos foi riscar os pavilhões à medida que os íamos visitando, e dando uma nota para depois voltar à diversão. Não foram muitos que repetimos, pois o parque é enorme e há sempre muitas diversões no exterior, e o tempo não cresce.

Para terminar a visita ao FUTUROSCOPE, pois foram dois dias de pura diversão e de "- emoções bué de fortes", resolvemos jantar no restaurante Pirates Resto Bar Burgeres, que juntando a boa comida, em buffer, ao original design do espaço interior, faz-nos viver sonhos de infância onde estas personagens (Piratas) estavam sempre presentes na nossa imaginação.


NANTES

Dia 19 foi dia de zarpar até à bonita cidade de Nantes. Pelas imensas estadas e prados verdes, misturados com vinhedos muito bem organizados, lá decidimos escolher um camping, "Nantes Camping" (7/10)

Foram dois dias de puro prazer, sim!! de puro prazer. E dizemos isto, porque sem conhecer nada da cidade, arriscamos visitar Nantes em detrimento de Bordeaux, e foi tal as surpresas, positivas, que nos encheu a alma de recordações e momentos fantásticos. E não se pense que foi só a cidade e os seus monumentos, não!! Foi a organização da cidade e sua espetacular ornamentação, as "Les Machines de L'île" com o seu fabuloso "Le Grand Eléphant" em movimento, a ausência do cheiro de poluição provocada pelos transportes, a Passage Pommeraye (divinal),  o Botonical Garden, o Château des ducs de Bretaghe, o próprio camping que nos surpreendeu à brava, enfim, um conjunto de fantásticas surpresas.

Nantes camping

Como é nosso apanágio, não marcamos a maior parte dos campings, embora possamos dar uma olhadela no nosso FECC para registarmos os telefones e pouco mais. Passámos mais tempo no camping do que inicialmente tínhamos em mente, pois foram os momentos fantásticos de animação e gastronomia que nos fizeram passar o tempo com qualidade. Na nossa estadia fomos surpreendidos com feiras regionais, com os produtos típicos da zona, concertos ao vivo nos finais de tarde, e durante o jantar no magnífico restaurante, provas de vinho em ambiente florestal e um campo de mini golf com 18 estações (buracos) com uma arquitectura ímpar (para campo de mini golf).

O camping tem ótimas parcelas, bem divididas e espaçosas, limpas e algumas relvadas. Tem transportes (metro de superfície) para a cidade junto ao camping, mas peca por não ter piscina própria, mas podemos ir em frente às municipais, mas fecham das 15h às 17h para limpeza. Também não tem minimercado, mas tem um a 100m.

Ainda não falei do restaurante do camping, mas aconselha-se vivamente, pois a variedade gastronómica é imensa e de excelente qualidade e podemos ainda ter o privilégio de ouvir um bom concerto ao vivo ao jantar, assim como, observar um fantástico por do Sol a beber um bom copo de vinho na esplanada do bar/restaurante junto à piscina.

Cidade de Nantes

Surpreendente

A leveza do ar, provocada pelo facto de praticamente não se ver veículos de combustão, pois o pessoal desloca-se pelos inúmeros metros de superfície ou de bicicleta, o movimento louco, mas organizado, de turistas, assim como os locais visitados, fez com que nós achássemos a cidade surpreendente. 

Para nós o que amámos foi sem dúvida Les Machines de l'île é um projeto artístico completamente novo. Nascido da imaginação de François Delaroziere e Pierre Orefice, fica na encruzilhada dos "mundos inventados" de Jules Verne, no universo mecânico de Leonardo da Vinci e na história industrial de Nantes, no local excecional dos antigos estaleiros. Mas quando vimos o "Grand Eléphant de Machines de L'île" em movimento, foi qual quer coisa. Pena foi não poder andar, pois os bilhetes para esse dia e para o seguinte já estavam esgotados. Comprar com antecedência é uma boa opção. Optamos então por visitar, no mesmo espaço, as Galerias "Machines de L'île e o Carrossel. De seguida visitamos a "Passage Pommeraye" de uma arquitetura e de uma beleza inigualável (minha opinião) a escadaria, átrios, cobertura, os candeeiros, as esculturas na parede e no teto, são ricos elementos clássicos, tanto a nível decorativo como arquitetónico.

Ainda visitámos o "Botanical Garden" que para passeio está bonito, mas não magnífico, e passámos pelo "Château des Ducs de Bretaghe" e pela Catedral, mas estavam ambos fechados na altura. 

Em frente à Catedral apanhamos um comboinho que nos levou a visitar a cidade com um guia a explicar em várias línguas.

Valeu a pena?? Sim. Claramente que sim!!

Lamballe

Esta vila para nós habitantes do Concelho de Oliveira do Bairro tem um significado especial, pois as duas cidades fazem geminação. Logo é natural que tenhamos amigos. E a visita impunha-se, apesar que o nosso destino era o "Mont Saint Michel" e a Normandia.

Rozen, Cristine duas pessoas impecáveis
Rozen, Cristine duas pessoas impecáveis

Lamballe é uma cidade celta por natureza. As danças aliadas à música celta, a gastronomia, os mercados e até no espírito das bretões, "-É tudo celta."

"- Ora!!! Nada dos nossos planos iria ser executado."

Dia 21 de agosto saímos em direção à cidade de Lamballe, mesmo no coração da Bretanha. Éramos para conhecer a costa, mas pelo adiantado da hora decidimos seguir diretos. 

Lamballe não tem camping por perto, mas os amigos são sempre uma boa ajuda, então a casa da nossa amiga Rozen foi o nosso abrigo durante duas fantásticas noites. "-Merci beaucoup Rozen."

Sítios como Mont Saint Michel, Dinan, Sant-Malo, Cain (Normandia), foram para o teto, pois foram tantas surpresas fantásticas que apareceram, assim como por magia em Lamballe, que resolvemos ficar até ao dia 23, dia que tínhamos reserva de entrada no Camping Les Etang Fleuris, nos arredores de Paris. 


A razão pelo qual ficámos tantos dias em Lamballe, deve-se ao tempo magnifico que passamos a visitar e a usufruir de uma panóplia imensa de atividades e monumentos, pessoas fantásticas, um clima solarengo e um ambiente tranquilo. Assim, tivemos o privilégio de visitar e participar:

  • - Mercado de rua com uma organização dos produtos à venda fora de série;
  • - Haras National de Lamballe (centro hípico);
  • - Chapelle Notre-Dame de Grande Puissance;
  • - Casas da cidade com 300, 400, 500 anos ou mais; 
  • - Casas típicas da Bretanhe;
  • Lavadouros junto ao rio, no fundo do quintal, cada casa tem um, como património;
  • - Um fim de tarde com "Domaine de Chaintre" Val de Loire (bom vinho);
  • - Pôr do Sol na praia do Val-André;
  • - Um copo no Casino Val-André, à beira Mar;
  • - Ponte Romana, no centro da cidade;
  • - Jantar Celta na rua, com centenas de pessoas, ao som de música celta e suas danças típicasum final de tarde pelo noite dentro de marcar o coração, tal a alegria das pessoas, como a sua simplicidade no sorriso natural e constante típico daquelas gentes;
  • - O povo, tipicamente Celta, grandes bigodes, pessoas "bem entroncadas" de meia altura a transbordar de alegria e que nos deixam completamente à vontade com a sensação de estarem família.

Chegou o dia 23 e foi com uma grande vontade de ficar, mas Paris estava à nossa espera e tínhamos o Camping Les Etang Fleuris a 481 km por estrada nunca antes navegadas (por nós)!!! Gostava de dizer qual o trajeto utilizado, mas o GPS foi o nosso guia, mas sabemos que passámos por Rennes, Le Mans, Chartres e pelo sul de Paris. Quando temos estas viagens pela frente preferimos sempre o trajeto mais fácil, que por norma é utilizar as autoestradas e foi o que fizemos, utilizámos a A81, A11 e a A10. Já passavam das 19 horas quando, por estradas estreitinhas e agrícolas, lá chegámos ao camping. Os nossos corações batiam com um aceleramento maior pois a 20 ou 30 km's do camping só se viam pinhais, campos agrícolas, pequenas aldeias e à medida que o camping ficava mais perto, mais agrícolas ficavam as estradas, isto é, mais estreitas...

Como não o conhecíamos a curiosidade era grande, mas como estávamos em França, "- Sem stress!!!"

Camping Les Etang Fleuris

O Camping Les Etang Fleuris (6/10) é um camping que fica numa zona rural a 63 km a sudoeste de Paris . 

  • Um camping com grandes parcelas;
  • Com um charco para pescar;
  • Uma piscina razoável para relaxar ao final do dia, depois de vários km's a passear a cidade luz;
  • Dois blocos de sanitários muito bons;
  • Um espaço para a pequenada, mas um pouco fora de mão;
  • Um bar/esplanada com jantar take-away;
  • Um espaço social bem agradável, com inúmeras atividades;
  • Um ambiente e gestão familiar;
  • Frequentado essencialmente por holandeses e alemães, que passam lá grandes temporadas.

Paris

Paris!!! Ah, Paris! A cidade luz, dos inúmeros pontos turísticos, das calçadas movimentadas, da alta e variada gastronomia, dos cafés e esplanadas, dos casais em lua de mel, das famílias viajantes, das artes, dos monumentos, da cidade que não dorme... Todos os clichês valem cada segundo quando o assunto é a "capital das artes!"

Para o centro da cidade decidimos ir de carro até à primeira estação de metro, a uns bons 20 km's do camping, e depois a pé e de metro lá fomos conhecer a cidade luz.

Muitos são os trajetos ou as hipóteses de visita a cidade de Paris. Vamos aqui apresentar a nossa escolha, pois para um dia tivemos que fazer opções e escolhas. Um conselho de quem anda nisto à um bom par de anos, quando se trata de cidades grandes convém ter uma ideia do que se vai e pode visitar. Depois de ler vários artigos sobre Paris decidimos começar pelo exterior, mas mesmo assim não deu para visitar tudo o que se pretendia. De referir que as nossas maiores deslocações foram sempre feitas de metro. Então o nosso trajeto em Paris foi assim:

  • Arco de La Défense -  Esse arco, que é conhecido como a versão modernizada do famoso Arco do Triunfo, impressiona a todos com sua estrutura e beleza arquitetónica. Ele é um ótimo início turístico para visitar Paris. 
  • Arco do Triunfo- Este símbolo da Era Napoleônica é um marco da história francesa. Nas suas paredes podemos identificar os nomes de diversos militares que lutaram junto com Napoleão, assim como as cidades por ele conquistadas e claro que lá está Almeida. Para nós foi intrigante ver que a prioridade é sempre de quem se apresenta pela direita, logo quem está na rotunda não tem a prioridade, que confusão. de referir que o Arco do Triunfo está numa rotunda com 13 avenidas. Fantástico.
  • Avenida Champs-Élysées- percorremo-la um pouco a pé para ver e apreciar as lojas e a clientela que por lá passava. Dizem que é a avenida mais bonita de Paris
  • Museu do Louvre (Pirâmide de Vidro)- não somos muito dados às artes, logo só entramos no museu até junto da bilheteira para ver o edifício por dentro e a cúpula da Pirâmide de vidro. É bonito ver que este Palácio foi inicialmente o Castelo do Louvre. Junto à Pirâmide do Louvre podemos ver na mesma linha o Arco do Louvre, o Arco do Triunfo e o Arco de La Défense.
  • Praça Palais de Chaillot- vista incrível sobre os Jardins du Trocadéro, com as suas enormes fontes, fontanários, piscinas e as suas esculturas. É um ótimo local relaxante durante o verão e um dos melhores para admirar a Torre Eiffel durante todo o ano.
  • Fontaine du Jardins du Trocadéro- foi o nosso momento de sorte, uma vez que os grandes canhões de água só são ligados em determinados momentos, e foi nesse momento que ao descermos para a Torre Eiffel se ligaram, criando um cenário incrível. Um espetáculo.
  • Torre Eiffel- muito sol, muito calor na fila para os bilhetes, mas há uns chuveiros sobre nós que nos vão arrefecendo com o seu orvalho, mas vale cada centavo. As vistas de lá de cima, a obra que é este monumento, uma bebida a emoção de ver Paris num meio pôr do sol... muito bom.
  • Champ de Mars- jardins contíguos à Torre Eiffel, com relvados e com muitos vendedores ambulantes.
  • Margens do Rio Sena- um ótimo passeio a pé sobre o rio Sena onde a calma é quem reina, e como estávamos lá pró cansados soube muito bem.
  • Pont Alexandre III- a mais bonita ponte de Paris, dizem!!! se tivéssemos mais tempo dava para apreciar melhor.
  • Pont de L´Alma- ponte de homenagem à princesa Diana, também chamada ponte Lady Di, que para acompanhou as notícias da altura é emocionante.
  • Museu da cera (Musee Grevin)- estava encerrado, pois já passava das 18h e fica mesmo encostado ao Hard Rock Café.
  • Hard Rock Paris- uns momentos muito bons. Sempre foi o nosso desejo jantar num Hard Rock café, e neste dia tivemos então os nossos desejos realizados, comidinha americana e um ótimo concerto de um músico guitarrista e cantor. Algumas compras no shop do bar, uma cervejinha e voalà a passear.
"- Um dia cansativo, mas muito bem passado."

Disneyland Paris

O que dizer da Disneyland!!!  "-Foram dois dias fantásticos."

Optámos por dois dias porque, a diferença de preço compensa e, como não voltaríamos lá brevemente, deu assim para usufruir de tudo.

Poderíamos ir de carro até ao metro, depois de comboio, mas optámos por pagar o estacionamento do carro, pois assim podemos usufruir até ao fim dos espetáculos e sair sem stress. E com a comodidade do carro e com o GPS sempre foi fácil chegar ao camping, pois "- a noite é sempre escura e o seguro morreu de velho!!!!!!"

O complexo da Disneyland é composto por dois parques temáticos, o Disneyland Park e o Walt Disney Studios. Parques muito diferentes mas ambos muito atrativos. Levámos água no 1º dia mas não compensa, pois basta levar uma garrafa que por lá há muitas fontes. Optámos também em fazer os jantares nos restaurantes da Disneyland, pois além de serem temáticos tem uma ótima gastronomia. Sobre os dois parques nós no 1º dia passamo-lo todo no Disneyland Park e assistimos à parada e ao espetáculo final, muito assim à Disney, e no 2º dia passámo-lo no Walt Disney Studios até às 20h, hora que fecha e depois fomos passar o resto da noite entre compras no shopping exterior (World of Disney), jantar num restaurante que mais parecia a cozinha do Ratatui no palácio das princesas, - o que alegra qualquer alma, principalmente as das nossas filhotas. 


Château de Chambord

Somos adeptos do relax e gostamos muito de descansar antes das grandes tiradas (viagens acima dos 700km) e tudo se preparava para um bom dia de piscina, espreguiçadeira, umas cervejinhas fresquinhas...mas o Sº Pedro pregou-nos uma partida e abriu as torneiras começando a chover e o céu a escurecer. Então o que fazer ... arrumar tudo e marchar até casa, mas pelo caminho surgiu a opção de ir conhecer um magnifico castelo/palácio o "Château de Chambord" no Val do Loire, que ficava a caminho. O Château de Chambord é um dos mais conhecidos castelos do mundo devido à sua distinta arquitetura em estilo renascentista francês que combina as formas medievais francesas tradicionais com as estruturas clássicas italianas. Uma curiosidade é que, embora seja o maior palácio do vale do rio Loire, foi construído apenas para servir de pavilhão de caça para Francisco I de França. A visita ao seu interior impunha-se, o interior, as inúmeras chaminés, a sua arquitetura,  assim como, as vistas dos jardins exteriores com uma geometria toda ela muito bem calculada e com uma disposição milimétrica, não esquecendo as árvores podadas em forma de cubos. 

Como sendo uma das maiores atrações da França, isto é um dos monumentos mais visitados, tem grandes parques de estacionamento, tanto para carros como para caravanas e autocaravanas. Os parques são gratuitos e ficam muito perto do castelo, assim como a área envolvente onde se pode provar bons vinhos (Maison des Vins) da região, comprar os famosos souvenirs, fazer um piquenique nas inúmeras mesas que por existem, bons lavabos, alugar uma bicicleta e dar uma volta pelos hectares que envolvem o castelo, e descansar nas inúmeras esplanadas e bares que completam a praça, enfim uma panóplia de atividades que fizemos na tarde que por lá passámos.  "- Revelou-se uma excelente opção."

Regresso

O nosso propósito nas viagens que fazemos, e esta teve 1656 km de Paris até Bustos, é chegar. Então realizamos muitas paragens ou em sítios turísticos ou em áreas de serviço ou mesmo em villas quando circulamos em estradas secundárias. O objetivo destas paragens tem muito haver com o carro e sobretudo com a nossa segurança que por essa razão nos revezamos na condução. Também não nos podemos esquecer que levamos duas adolescentes que por imensas razões tem sempre a vontade de parar, pois são muitas horas no banco de trás. Jogar alguns jogos, ver vídeos das viagens, escolher as melhores fotos, ler os rascunhos do papá, são alguns exemplos que utilizamos durante as longas tiradas, mas sempre sem distrair o condutor. A velocidade entre os 80 e 100km/h também facilita a condução.

E com tudo a funcionar sobre rodas e com uma pernoita numa ASA chegamos ao início da noite de 29 a casa e, ainda deu tempo para jantar no Hard Bar aqui em Bustos.

Bo@s Vi@gens

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